Por detrás da sombra que se arrasta,
Há uma luz branca que se afasta,
No corredor onde se desgasta o vagueante passo.
Por detrás da sombra que se levanta,
Sobe a noite que te espanta,
E que na escuridão em ti planta o medo devasso.
Por detrás da sombra que te segue,
Uma dor oculta é o que se ergue,
E que no teu instinto herege estará sempre segura.
Por detrás da sombra que desvanece,
O teu medo feroz refloresce,
E no negro que em ti cresce ecoa a voz da tua vida impura.
(Poema contido na obra Detrás da Sombra e musicado por Carolina Segundo, Joel Costa e Diogo Pinto)
Há 20 horas
2 comentários:
interessante .
*
Creio ser a 1ª vez que visito este blog.
Achei-o bem interessante.
Cumprimentos
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